quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Negociações do arroz em casca continuam em ritmo lento no país



As negociações envolvendo o arroz em casta seguem em ritmo lento no mercado físico brasileiro. A lentidão é influenciada pelo menor interesse de compra por parte de empresas e também pelo preço médio do leilão realizado na semana passada, que foi inferior ao observado na operação de agosto.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), a redução no preço médio do leilão e também no mercado spot reduziu o volume de arroz em casca ofertado no mercado. Mesmo assim, corretores indicaram que foram realizadas vendas para indústrias de outros Estados, especialmente de Minas Gerais.
Diante dos vencimentos de custeio para os próximos meses, agentes da indústria do Rio Grande do Sul têm expectativa de que produtores comercializem lotes de arroz armazenados nas propriedades rurais. Mas parte dos orizicultores afirma não ter necessidade de venda imediata, aguardando a acomodação do mercado para retomar os negócios.
De 10 a 17 de setembro, o indicador do arroz em casca Esalq/Bolsa Brasileira de Mercadorias-BM&FBovespa (Rio Grande do Sul, 58% de grãos inteiros) teve ligeira queda de 0,35%, fechando a terça-feira, dia 17, a R$ 33,95 a saca de 50 quilos.

Fonte: Rural BR Agricultura

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Problemas não vão sufocar "grande transformação da agricultura brasileira"


         
          O presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann, é otimista em relação à capacidade brasileira de produção. "Os problemas de logística, legislação trabalhista , tributação e crédito desatualizado não vão sufocar a grande transformação da agricultura brasileira", projeta o executivo.

           O Portal Agrolink esteve na fábrica da gigante mundial de máquinas e implementos agrícolas na cidade de Montenegro (RS), em evento paralelo a Expointer 2013. Conhecemos a capacidade instalada da planta, de 60 mil m2, que já produziu 50 mil tratores em cinco anos de atuação.

         Questionamos Herrmann se as mazelas que o produtor rural enfrenta no Brasil iriam "sufocar" a pujança do campo. A resposta: "Não vão sufocar, mas vão tirar muito em rentabilidade. Seria necessário rever a legislação trabalhista, que foi adaptada de uma outra realidade, a urbana. Hoje estamos aumentando em muito esse passivo", respondeu.

         Ele também mencionou sobre a necessidade de atualizar as linhas de crédito disponibilizados ao produtor. "O Brasil é único, pois estamos partindo agora para uma terceira safra anual: temos espaço, sol e água abundante. Nós temos tudo o que é preciso, com 20% das terras cultiváveis do mundo. Na John Deere dizemos que é ‘agricultura sem parar’", lembrou



Fonte: Agrolink

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Expodireto prepara mudanças para 2014



Na Expodireto 2014, a Área Internacional terá o espaço redimensionado. De acordo com o presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, no ano que vem a mostra contará com pavilhão, na área central, com espaço exclusivo para estandes onde os países poderão expor produtos e serviços. ‘Tivemos muitos pedidos para reformular a área em 2014.’ Os números sustentam esse plano. Os negócios entre importadores e exportadores registraram aumento de 132% em relação ao ano passado, totalizando R$ 237 milhões (R$ 80 milhões só de arroz). Neste ano, 74 países estiveram representados na feira. Arroz, carne de frango e máquinas concentraram o maior interesse dos compradores, de acordo com o coordenador da Área Internacional, Evaldo Silva Junior.


Segundo Mânica, dois gargalos da feira em 2013 precisam de atenção especial no ano que vem: a capacidade dos restaurantes e o acesso ao parque pelas rodovias. Os restaurantes, segundo ele, terão a capacidade triplicada. Já o estacionamento contará com mais 5 mil vagas, totalizando 15 mil. Quanto às rodovias, haverá reunião com o Daer para definir melhorias no acesso.


Outra área que deve sofrer alterações é a de dinâmicas de máquinas, mas para 2015. Conforme o presidente da Cotrijal e da Expodireto, as empresas manifestaram queda no interesse dos produtores na atividade. ‘Estudamos criar um pavilhão no qual as empresas terão a chance de apresentar as características de suas máquinas num telão.’

Fonte: Cotrijal

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Agricultura de precisão crescerá 25% ao ano no Brasil



A expansão da Agricultura de Precisão - prática agrícola que utiliza a tecnologia da informação no campo – no Brasil, que se situou na ordem de 25% ao ano nos últimos quatro anos, deve manter igual desempenho nos próximos cinco anos. A estimativa é de Dino Maggioni, presidente doDepartamento de Peças e Serviços do grupo Fiat Industrial. Segundo ele, há um imenso potencial de crescimento para a agricultura de precisão no Brasil, uma vez que, depois que ingressa neste segmento, o agricultor tende a sofisticar suas aquisições. “A partir do momento em que o produtor começa a verificar os ganhos de produtividade e a redução das perdas e dos custos que a técnica lhe permite, ele tende a ampliar o uso dos sistemas inteligentes”, avalia Gregory Riordan, gerente de marketing de agricultura de precisão para a América Latina do grupo CNH.

Com a disseminação da agricultura de precisão no país, o item mais procurado nos últimos dois anos tem sido o piloto automático, que permite redução de até R$ 81,67 por hectare plantado levando-se em conta o uso de combustível, de tempo, a eficiência da máquina e os custos de cultivo.

Além do piloto automático, que pode ser elétrico ou hidráulico, os guias visuais, como, por exemplo, as barras de luz, que permitem ao agricultor verificar através de uma tela – instalada no trator ou na colheitadeira - os indicadores de trabalhos como plantio, pulverização ou colheita, otimizando o uso dos insumos, também são bastante procuradas. Há também sistemas de mapeamento de colheita, de controles de pulverização e softwares de gestão, que podem ir da versão mais simples a mais sofisticada.

“Em geral, os guias visuais são a porta de entrada no segmento e a partir deles o agricultor vai adotando novas técnicas”, avalia Riordan. A CNH oferece equipamentos a partir de R$ 10 mil, valor bastante inferior ao registrado 4 anos atrás, quando para ingressar na agricultura de precisão o produtor tinha que despender US$ 16 mil ( com a taxa de câmbio em R$ 3,60).

Outra vantagem que atualmente os agricultores podem desfrutar é o fato de que os equipamentos da CNH são modulares, aplicáveis a qualquer tipo de máquina, o que permite a modernização da frota que o agricultor já dispõe, o que ajudou a impulsionar as vendas de sistemas isolados nos últimos anos. Situação que tende a mudar nos próximos cinco anos. “Em geral, a primeira experiência com agricultura de precisão é feita na máquina que o agricultor já tem através da aquisição de um sistema individual. Depois isso, ele compra uma máquina nova com o sistema instalado”, diz Antoio Marzia, diretor do Departamento de Soluções em Precisão da Fiat Industrial.

Fonte: Globo Rural